domingo, 11 de outubro de 2009

Worklover, sempre!!






O problema de ser um "Worklover" está na palavra. Como seria socialmente aceite dizer: "sou amante do Trabalho"? Dá que pensar, não dá?

Algumas amigas colocariam a questão - "... eu não te disse que havia amantes?!"
E os amigos machões? Esses seria mais do género - "... Trabalho é masculino, o gajo é panisgas, de certeza!"
As outras amigas aborrecidas - "Humm, amantes, quem sabe..."
Ainda há os invejosos - "... tem a mania!"

Ou seja, as pessoas que adoram trabalhar e que são incompreendidas pela generalidade de "calões" que por aí andam, ainda se sentem mal. Esses são alguns dos sacrificios em nome da carreira.

A vontade e gosto por fazer coisas, criar, acreditar, não obriga por si só a que não existam outras paixões. O tempo pode e deve ser utilizado para tudo. No obstante, a intensidade com que se vive esse "amor" leva a valorizar melhor o resto do tempo e dos amantes.

A adrenalina provocada pelo sucesso, por sua vez causado pelo empenho e profissionalismo, causa uma sensação de prazer que permite ter o trabalho como um aliado e não como uma obrigação ou necessidade.

Cada um sabe e deve saber de si, mas no que me toca dá muito "trabalho" desfrutar da vida, mas ainda bem que o "amor" faz parte dela.

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