sábado, 2 de novembro de 2013



Um texto para refletir:

"As serpentes da nossa vida!

Era uma vez uma serpente amargurada que resolveu perseguir um pirilampo que só vivia para brilhar.

O pirilampo, tremendo de medo, tentava fugir o mais rápido que podia. Já a serpente, com sua expressão feroz, vivia somente para o perseguir e jamais pensava em desistir.

Fugiu um dia, fugiu outro e ao terceiro, já sem forças, o pirilampo finalmente parou e disse à serpente:
- Será que te posso fazer três perguntas?
- Não costumo permitir isso, mas já que te vou comer, deixo que o faças.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te algum mal?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR! 

Tal como nesta história, por vezes deparamo-nos com pessoas que agem como serpentes e tentam prejudicar-nos a todo custo. Faz parte da vida e pode acontecer a qualquer um. Mas jamais permitam que uma serpente vos impeça de brilhar. 

Sejam antes felizes."

quinta-feira, 8 de março de 2012

Monumento "Fálico" sobressai do Castelo de Elvas e "come" Badajoz!



Sou (d)o tipo mais distraído que existe!

Criei o hábito de, tarde em quando, passear um pouco pela zona antiga de Elvas com a finalidade de absorver um pouco de encanto, na esperança que este me permita (vi)ver mais e melhor.

Num desses passeios apercebo-me dum objecto não voador, ou seja, perfeitamente agarrado à terra que se interpõe entre o MARAVILHOSO CASTELO DE ELVAS e a vista sobre a Boa-Fé e Badajoz.

Nem me teria dado conta se não fosse uma família de turistas chamar-me à atenção para esse facto. Por mais estranho que pareça, esse dito "objecto", ali especado, despertou-lhes mais curiosidade que todo o resto da envolvente, passando o Castelo, largo, intervenção geral de arquitectura paisagista, candeeiros, etc... para segundo plano.

Foi fabuloso constatar que a recordação que levaram do Castelo de Elvas foi de forma fálica. Até porque foi com o dito que tiraram fotografias e tudo, e naquelas que não era para sair, pelo seu porte, saiu.




Engraçado também foi o telescópio! Fiquei com a sensação que eles julgaram que o objecto era um sinalizador do telescópio, do género: "Estou aqui"!!!

Até porque foi a oportunidade de verem a vista (o telescópio está lá por alguma razão...), porque se não olharem por ele, a única coisa que vêem ao visitar o NOSSO CASTELO é o "objecto", "sinal", "monstro", ou "como lhe queira chamar àquilo".

Cada vez gosto mais de Sapos...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tão actual, 2065 anos depois...



‎"O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As Dívidas Públicas devem ser reduzidas, a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, em vez de viver por conta pública."


"Marcus Tullius" - Roma, 55 a.C.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Saramago, cariño, a "$quanto$" obrigas...!!!





Não entendo porque tratamos tão mal o nosso "Nobel"? Apenas pede a "Casa dos Bicos" para a sua Fundação!!


- É Português! (Ok, vive em Espanha e queria que Portugal integrasse nela, mas é Português pá).
- O "tipo" foi galardoado com um Nobel, o que não acontece ao comum dos Portugueses. (Ok, ok, escreve apenas para uns iluminados, porque de resto ninguém suporta a sua escrita, embora poucos admitam, lolol, mas é o mais internacional de todos os vivos).
- É um defensor do povo e anti-capitalista! (Pronto, apenas sempre demonstrou desprezo pelos Portugueses e Portugal, mas que interessa qual é o povo, pode ser ele e seus estalinistas amigos, ou não são povo também?! Mania da discriminação!)
- Deram três milhões para o Haiti e a Madeira, porque não dois milhões para "su fundacion", para a obra, pois o espaço tem valor incalculável?! (Tá bem, mas o dinheiro não é pra ele, será gerido pela sua Pilar del Rio).
- É de utilidade pública, as fundações servem para devolver à sociedade. (Ok, as verdadeiras fundações não precisam de apoio do estado, mas se o "D. Saramago" não pode ser considerado capitalista, iria contra os seus princípios (não a parte de viver como tal, mas do povo não se aperceber), então que mal tem em que o seu amigo Presidente da câmara (que ele apoiou publicamente) canalize dois ponto dois milhões para que "Donã Pilar" mostre os seus livros?!).

Qualquer dia, o que arranjamos com isto é que D. Saramago ainda se aborrece com os Portugueses e fica de vez em Espanha. A Dª. Pilar pede ao Zapatero um edifício histórico em Madrid e lá vão eles de trouxa às costas (qual emigrante ou nómada..).

E se se chatear muito, incita Espanha a que faça de Portugal um "Gulag" gigante.

Deixem lá o D. Saramago descansado, imaginem que liberta o vírus da cegueira e ainda ficamos todos cegos em vez de só alguns...

Saludos Cordiales

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

... Espanha tem mais energia!!!





Que publicidade tão verdadeira!!!

"...Espanha tem mais energia positiva". Bem, é normal que assim seja!

Vou contar uma história que para alguns já foi uma realidade também.
Numa das minhas viagens semanais a Lisboa (noutra oportunidade conto a fazer o quê), sai de casa às 23h55m. Apenas tinha combustível para 30km, indicava o computador de bordo. Pensei - vou rápido por gasóleo porque tenho apenas até à meia-noite para o fazer, não me chega para por na auto-estrada (Estremoz - 50km) e sempre fica cá na terrinha.

1ª Desilusão: Chego à Galp (1ª opção devido ao self-pay) e deparo-me com as luzes todas desligadas, sinal de fechado, o que me leva a ir directo à bomba de self-service.
2ª Desilusão: Mal tento introduzir o cartão de crédito vejo no visor, "Fora de Serviço"... OK, tenho dois minutos...
3ª Desilusão: Olho para o outro lado da rua e também a BP não apresenta qualquer sinal de funcionamento, luzes apagadas, sem carros. Cepsa, sexta à noite, de certeza que estão abertos.
4ª Desilusão: 23h59m, Cepsa sem luzes, sem funcionários, fechada!
Desilusão, a MAIOR: Elvas, Portugal, 00h00m, não consigo abastecer em toda a cidade. Embora nos (nos, porque também sou de Elvas) queiramos afirmar como uma cidade evoluída, com todos os recursos de uma grande cidade, não passamos de uma pequena vila do interior, atrasada no desenvolvimento e no tempo. Tenho que ir à cidade abastecer, se quiser ir hoje para a "Capital".
1ª Alegria: Ainda me resta combustível para chegar a Badajoz - YES!
2ª Alegria: Todas as "gasolineras" estão abertas (mesmo sendo 01h10m locais), logo visível pelos diversos Portugueses a abastecer.
3ª Alegria: Não é que, embora caríssimo, o gasóleo é mais barato que na minha cidade a 7km!? Visto que enchi o depósito poupei quase para as portagens.

Então depois de tanta desilusão e alegria como não acreditar na publicidade da Portuguesa GALP quando diz: "...Espanha tem mais energia positiva". Pudera...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Monumento ao S. Mateus






Como um cruzamento que se preza, também a entrada para o Parque da Piedade apresenta o seu  monumento.

Grandioso como não poderia deixar de ser (açambarca metade da escadaria), mostra a sua imponência logo à entrada. Perfeitamente alinhado com o passeio e na paralela dos degraus, representa o melhor da arte moderna. As suas cores neutras integram o espaço como se sempre ali tivesse estado...
As formas representam as preocupações humanas mais recentes, apelam à reciclagem, não deixando ninguém indiferente.
Apenas da mente de um "artista" poderia sair tal obra. É um verdadeiro desafio imaginar o que lhe passava pela cabeça no momento da criação, todas as fórmulas que utilizou, as regras, o bom senso...

Somos leigos ao ponto de não conseguirmos avaliar correctamente tão grandiosa "obra de Arte".

Convido-vos a visitarem a peça com rapidez. Não que se pense que o "artista" que a criou possa transferi-la para outro lado, pois nem imagino melhor localização, mas sim porque com a abundante passagem de viaturas espanholas e o seu gosto e capacidade de compra muito superiores aos nossos, quem sabe decidem comprar para entrada das suas avenidas, ou local de grande fluxo de pessoas. Ou até copiar a brilhante ideia e registá-la antes do "artista".

Não quero de forma alguma substituir-me ao "artista", mas deixo aqui uma ideia que podia ir ao encontro da obra - colocar os dois objectos cinzentos que estão à esquerda, no centro do cruzamento, como se fosse uma rotunda. Assim, além de ajudar no trânsito, as pessoas ainda podiam apreciar a obra mais de perto e sentir inclusive os "perfumes" da peça.

Bem, mas não passam de sugestões de um leigo apreciador de tudo o que se faz bem feito na nossa bela cidade de Elvas.

domingo, 11 de outubro de 2009

Worklover, sempre!!






O problema de ser um "Worklover" está na palavra. Como seria socialmente aceite dizer: "sou amante do Trabalho"? Dá que pensar, não dá?

Algumas amigas colocariam a questão - "... eu não te disse que havia amantes?!"
E os amigos machões? Esses seria mais do género - "... Trabalho é masculino, o gajo é panisgas, de certeza!"
As outras amigas aborrecidas - "Humm, amantes, quem sabe..."
Ainda há os invejosos - "... tem a mania!"

Ou seja, as pessoas que adoram trabalhar e que são incompreendidas pela generalidade de "calões" que por aí andam, ainda se sentem mal. Esses são alguns dos sacrificios em nome da carreira.

A vontade e gosto por fazer coisas, criar, acreditar, não obriga por si só a que não existam outras paixões. O tempo pode e deve ser utilizado para tudo. No obstante, a intensidade com que se vive esse "amor" leva a valorizar melhor o resto do tempo e dos amantes.

A adrenalina provocada pelo sucesso, por sua vez causado pelo empenho e profissionalismo, causa uma sensação de prazer que permite ter o trabalho como um aliado e não como uma obrigação ou necessidade.

Cada um sabe e deve saber de si, mas no que me toca dá muito "trabalho" desfrutar da vida, mas ainda bem que o "amor" faz parte dela.